Civilidade e educação: um estudo do Compêndio na civilidade em forma de diálogos para o uso dos meninos das escolas de ler, escrever e contar Coleção Documentos e História
Título: Título: Civilidade e educação: um estudo do Compêndio na civilidade em forma de diálogos para o uso dos meninos das escolas de ler, escrever e contar Coleção Documentos e História
ISBN: 978-85-7628-691-2
Formato: 21,5 cm x 15,5 cm x 1 cm Número de páginas: 147 páginas Peso: 130g Ano de Publicação: 2017 Edição: 1ª Edição Assunto: Civilidade; Moniz Barreto; Catecismo. Tipo de Encadernação: Brochura. Autor: Maria Teresa SantosPROMOÇÃO:
Preço de Capa = R$ 30,00
Desconto Especial = R$ 20,00
Sinopse: Educação e civilidade têm sido conjugadas pelo poder político para regular a vida social segundo uma matriz comportamental conveniente à conservação da estabilidade política e ao avanço multidirecional do pregresso. São muitos os manuais de civilidade que se escreveram, ora repetindo o espelhamento de virtudes, ora caindo no exagero dos maneirismos e da codificação fútil. Neles a educação encontrou o suporte material para, fora do espaço escolar, intervir na formação ético-política de certos estratos sociais, reforçando os padrões de regulação hierárquica e de identidade grupal. O livro que agora se publica inclui Luís Carlos Moniz Barreto entre os autores deste modelo de manuais. Açoriano, natural de Velas, bacharel em leis pela Universidade de Coimbra, emigrou para o Brasil como Ouvidor de Capitania de Santa Catarina, tendo tomado posse a 16 de agosto de 1787. O seu inédito Compêndio de Civilidade distingue-se dos demais por duas razões: tem a estrutura dialógica e a retórica racional dum catecismo político destinado a crianças das escolas menores, criadas por Marquês de Pombal; tem inspiração no Leviatã de Hobbes, conciliando a autoridade teológica em vigor com a autoridade assumida. O pequeno Compêndio não esconde a formação jurídica do seu autor, convicto do valor da educação política para crianças para a promoção da civilidade no seio do Estado iluminado e absoluto. Luís Carlos Moniz Barreto funde intencionalmente a função educativa do Estado com a educação ao serviço do Estado, de modo que a ‘civilidade’ se manifesta na concertação da obediência à autoridade emanada da lei e na contenção da violência contra o Estado. Como resultado, educar é conformar cidadãos e a civilidade é a expressão social de cidadãos conformados.